Mentia diariamente porque achava que essa era uma das principais regras do seu ofício de vendedor. Como tantos, foi educado a vender "gato por lebre", e nunca conseguiu sair deste registo. O mais curioso era nunca ninguém estar à espera que dissesse a verdade, nem mesmo na mesa de café, no intervalo das "vendas".
Gabava-se que o único homem que conhecia capaz de lhe fazer sombra era o primeiro-ministro, que ainda por cima tinha a vantagem de ter nome de filósofo grego.
Adorava misturar gente à sua volta, sempre pronto para fazer números de circo, inclusive de contorcionismo.
Salientava sempre que os vendedores eram uns anjinhos à beira de políticos, jornalistas, pescadores e caçadores...
O óleo é de Pike Koch.
A diferença é que as mentiras dos pescadores e dos caçadores são inofensivas.
ResponderEliminarnem mais, Constantino.
ResponderEliminare tem vezes em que a verdade é que só pode ser mentira.:-)
ResponderEliminarporque será, Sinhã?
ResponderEliminarolá, Elizabete.
ResponderEliminarporque é má demais para ser verdade - para quem só gosta de viver em verdade.:-)
ResponderEliminartens razão, Sinhã.
ResponderEliminarmas há coisas demasiado sérias para se andar a enganar meio mundo.
pois
ResponderEliminartem sempre o reverso
quem mente uma vez mente sempre, e mesmo nao mentindo, todos pensam que mente (j+a li isto em qualeur lado)(lol)
beij
é da tradição e é verdade, Piedade.
ResponderEliminaro verdadeiro mentiroso torna-se refém da efabulação...