No ano em que se comemora o centenário do nascimento de Alves Redol, a SCALA recebeu na "Tertúlia do Dragão" o seu filho, António Mota Redol, que além de nos trazer um filme biográfico de cinquenta minutos, onde é feito um excelente retrato do escritor ribatejano (o primeiro autor português a escrever uma obra literária da corrente neo-realista, "Gaibéus", em 1939), trouxe-nos a emoção e o orgulho de ser filho de um grande homem e de um grande escritor, muito mais multifacetado do que imaginava. Além da sua acção politico-cultural (esteve preso em Caxias e viu algumas obras apreendidas pela PIDE), com uma grande ligação ao movimento associativo, fez teatro (no filme fala sobre esta paixão e sobre a escrita teatral) e escreveu argumentos para filmes ("Nazaré" e "Avieiros").
Quando soube que o Benfica perdeu em Braga e foi eliminado da Liga Europa, ainda fiquei mais satisfeito por passar o começo da noite no café "Dragão Vermelho", em Almada...
O óleo "As Abandonadas" é de Constantino Fernandes.
Haja coração. O óleo é lindo e Alves Redol, uma referência.
ResponderEliminaruma das coisas engraçadas do filme foi aparecer o verdadeiro Constantino (já homem...) a falar sobre Alves Redol e sobre o livro que escrever sobre ele, "Constantino Guardador de Vacas e de Sonhos".
ResponderEliminare esta Constantino?
Alves Redol é uma referência na nossa literatura. Gostei imenso de o ver lembrado aqui...
ResponderEliminarUm Beijo, Luís
gosto de conocer cada dia más cosas sobre autores y relatos de tu tierra.
ResponderEliminarfeliz fin de semana
é, embora esteja um pouco esquecido, como a generalidade dos nossos neo-realistas, Graça.
ResponderEliminarainda bem Momo.
ResponderEliminarbom fim de semana também para ti.