Quando olhei este quadro de Will Barnet recuei no tempo e lembrei-me do que acontecera, há uns vinte anos atrás, quando fui entrevistar o treinador da equipa de futebol da Vila, uma velha glória do Benfica.
A conversa ficara marcada para depois do jantar, no bar do hotel onde estava hospedado. E que conversa, foi de tal forma aberta e franca, que este ídolo sem pés de barro até me falou das vezes que jogou dopado...
Mas o que eu queria dizer, é que antes de jantar, passei rente à praia e vi várias mulheres de negro, em silêncio, com o olhar preso ao mar.
Passei sem que dessem por mim. Eram mulheres de várias idades; mães, esposas, filhas, irmãs, tudo gente presa aquele mar, que lhes furtara os homens que amavam...
Já escrevi uma história sobre as mulheres que olham o mar.
ResponderEliminarAs mulheres que olham o mar...num país que lhe virou as costas, esquecendo que Portugal é mais mar do que terra!
ResponderEliminarAbraço
por vezes o mar é traicoeiro...
ResponderEliminarimagino que deve ter sido uma história melancólica, Laura...
ResponderEliminaré verdade, Rosa.
ResponderEliminar(nos tempos em que o senhor Silva era um "excelente" governante...)
é como os homens, Piedade, é muito de humores...
ResponderEliminaralém disso gosta de ser respeitado.
e?...
ResponderEliminarsim, Rosa.
ResponderEliminareste país tem muitas coisas que poucos entendem.
(claro que já tinha respondido aos comentários e havia ainda mais um, mas o "bloguer" levou-os com a "tempestade)
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