É verdade, os livros também servem para ajustar contas. Contas com o passado, contas com os nossos "inimigos de estimação", contas com as namoradas que não tivemos, etc.
Especialmente a ficção. Quase todas as personagens são criadas à imagem de gente que nos deixa marcas negativas ou positivas, no nosso quotidiano.
Onde também sempre existiram ajustes de contas foi na poesia. Camões e Bocage, por exemplo, eram bons nisso...
Tudo isto para dizer que não me devia admirar de alguns ajustes de contas cobardes que se fazem por aí. E não me admiro. Só não consigo perceber é quando isto acontece entre pessoas próximas, que aparentemente convivem num ambiente de amizade...
Não sei o que é que se passa na cabeça desta gente, capaz de escrever autênticos insultos, disfarçados de poemas, ainda por cima injustos, desonestos e desleais.
Quem me estiver a ler, não percebe nada do que estou para aqui a dizer, por isso é melhor ir mesmo aos pormenores: uma pessoa que se julga poeta, resolveu fazer um pequeno caderno de poemas, onde faz vários ajustes de contas, quase todos cobardes, e pior ainda, falsos.
Num dos poemas consegue ser do mais rasteiro que existe por aí, resolveu chamar "cabrão" (por ser tino/ tem na cabeça/ uns perfeitos adornos/ muito parecidos/ com dois cornos), a uma das pessoas mais cordatas e bem formadas que conheço.
Eu nem sei qual é a palavra que devo usar para qualificar este "ajuste de contas" de um homem notoriamente doente, cobarde e mal formado.
Porque no meu ponto de vista, só uma pessoa doente é capaz de escrever algo que nunca será poesia, inspirado apenas na inveja, no cinismo e no despeito, que lhe devem corroer as entranhas. Provavelmente, por nunca ter sido capaz de ser um ser humano, integro, amigo e honesto como o Grande Senhor da Cultura Almadense que tenta denegrir.
Falo de duas pessoas de Almada...
O óleo é de Pierre Bonard.
Não conheço nenhum deles, não sei de quem falas. Mas é sem dúvida uma atitude de alguém "rastejante"...
ResponderEliminarQuem calunia e mente não presta, Luís.
Beijinho.
“Dos fracos não reza a história”. Eu acrescentaria “e dos cobardes’.
ResponderEliminarE isso é poesia, amigo Luís?
ResponderEliminarUm abraço.
Sabes qual a minha opinião relativamente a este assunto...
ResponderEliminarEnfim...
Beijinho Luís M.
bem, estou perfeitamente à vontade para dizer que sendo ou não uma troca de "galhardetes" o insulto é sempre um recurso primitivo de quem não tem argumentos.
ResponderEliminare transformá-lo em arte do dizer, é genialidade só de (poucos) alguns.
o homem é, de facto, uma criatura
que se auto-destroi.
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um beijo Luís
ainda por cima, em algo disfarçado de poema, Maria...
ResponderEliminarsem dúvida, Catarina.
ResponderEliminarmas eles nunca desistem...
pois, Graça...
ResponderEliminareste mundo já foi mais bonito e poético, M. Maria Maio...
ResponderEliminarnão é troca de galhardetes, porque o visado, é superior a provocações baixas, Maré.
ResponderEliminarmas que é triste, é...