terça-feira, julho 18, 2023

"Quem tudo quer, tudo perde". Ou seja, os "velhos" que já ninguém quer ouvir (sábios de um saber popular quase milenar), continuam certos em quase tudo, nas nossas vidas...


Não precisava do desabafo da senhora que vende bolas de berlim, que se queixava que em relação a outros anos, deviam estar metade das pessoas de férias na praia.

Basta olhar para o aldeamento onde estou (Praia do Cabeço), onde se vê que metade das casas estão fechadas. E percebe-se muito bem o porquê. Quando me pediram quase o dobro do valor que paguei em 2021, por uma quinzena para a mesma casa... 

Apesar da "ganância" (não se nota apenas nas Jornadas da Juventude...), de esta gente, que pensa que os outros são todos parvos, a vida vai tratar de lhes dizer que a maior parte dos portugueses não "nadam em dinheiro"...

Ontem demos um salto a Tavira encontrámos o movimento muito mais calmo. Pois, nem parecia que estávamos na segunda quinzena de Julho...

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)


4 comentários:

  1. Mais vale pouco que nada. Isto em relação aos arrendamentos de verão.
    Mas talvez os proprietários não queiram ter o mesmo trabalho para obterem apenas um pequeno lucro. Será?

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    1. Tem tudo a ver com a "inflacção" e com a excessiva valorização do imobiliário, Catarina.

      E depois abusa-se, pensa-se que se pode pedir o que se quer...

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  2. Então em Agosto o sossego será maior.
    Mudámos de zona mas o facto de crianças e uma idosa precisarem de ficar frente ao mar, encareceu bastante a estadia.
    Continuação de boas férias.

    Abraço

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    1. Tudo indica que sim, Rosa.

      Noto aqui uma diferença de quase 50%, as praias tem muito menos pessoas, tal como os aldeamentos...

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