Vendo que o homem estava completamente absorvido pela leitura, não resisti a tirar "um boneco" (meio à pressa nem ficou com a nitidez desejada, não fosse ele olhar para mim e "estragar a fotografia"...).
Só depois, quando olhei o retrato com "olhos de ver", é que verifiquei que estava a fazer publicidade ao grupo de supermercados. Nada que me preocupasse, até porque eu sempre gostei de publicidade (sou até coleccionador, tenho centenas de recortes da imprensa...) e faço-a por aqui de forma ocasional e gratuita.
Este pequeno episódio lembrou-me uma chamada de atenção de um dos responsáveis pela Oficina de Cultura de Almada, quando lá fiz a minha última grande exposição. Uma das minhas fotografias com um plano geral da Praça da Fruta das Caldas tinha ao fundo, em letras muito pequeninas, o nome de uma instituição bancária. O senhor começou por me dizer que aquilo era publicidade e que não podia constar no folheto. Claro que lhe disse que era uma fotografia de um lugar e que não podia "apagar" as coisas que por lá existiam. Ou seja, se estava a fazer publicidade, era à Praça da Fruta. E claro que fui intransigente. A exposição era minha, era eu que mandava nas minhas fotografias. Um pouco a contragosto, o funcionário da Autarquia lá meteu a "viola no saco" e foi dar música para outra freguesia.
Continuo a pensar da mesma forma. Não vou "apagar" a publicidade por estar atrás da pessoa ou do objecto que quero fotografar.
E lá acontece, fazer mais uma vez publicidade, de borla, por aqui no "Largo"...
(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)
Bom dia
ResponderEliminarE não é publicidade enganosa !
JR
Pois não. :)
EliminarA marca Amanhecer é a minha preferida!
ResponderEliminarAbraço
Sério, Rosa?
Eliminar:)