Sei que não me chateio muito com isso (os ditadores têm razão sobre a ignorância e o desconhecimento, poupa-nos uma série de trabalhos...), embora assuma que muitos desses "casos e casinhos" me tenham afastado de vez das redes sociais e façam com que não tenha nenhuma conta do facebook, instagram ou tik-tok.
Claro que não foram as redes sociais que criaram os burlões, os mentirosos e os plagiadores. Apenas lhes ofereceram um "caminho" mais fácil para circularem à sua vontade.
Pode ser pouco, mas mesmo assim continuo a pensar que temos uma enorme dificuldade em nos enganarmos a nós próprios. Por mais disfarces que usemos, a nossa "maldita consciência" deve no mínimo fazer com que tenhamos de dar umas voltas a mais na cama...
Lá estou eu! Começo a escrever e "viro o jogo". Não era bem sobre isto que queria escrever.
A minha ideia inicial era falar da deturpação que se faz das palavras dos outros e não do "roubo".
Até porque os nossos poetas maiores - Sophia de Melo Breyner Andresen e Fernando Pessoa - são as grandes vítimas destes "enganos", com a colocação da sua assinatura em versos que nunca escreveram, ou ainda, na substituição de algumas palavras, apenas porque sim...
Como de costume, podemos culpar o "mundo imperfeito", mesmo que ele tenha muito pouca culpa das "trafulhices e disparates" humanos...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Assumir a responsabilidade por isto ou aquilo é difícil para muitas pessoas.
ResponderEliminarÉ verdade, sempre fomos um país de cobardes e bufos, Catarina.
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