Recordava todo aquele vale, todos os montes que era possível avistar...
Tudo me pareceu mais pequeno, como acontece sempre nestas revisitações do passado. Até a proximidade da aldeia onde apenas fui nascer...
Imagino que fosse este o pinheiro, que tinha um baloiço que fazia as delicias da pequenada (nossas e dos primos)...
Ao contrário de hoje, naquele tempo estava tudo cultivado à sua volta. Eram poucos os espaços por onde podíamos caminhar, sem correr o risco de pisar isto ou aquilo. Felizmente ao redor daquele pinheiro não havia qualquer horta, quase que lhe podíamos chamar o nosso "largo da liberdade"...
E como eu e o meu irmão andávamos sempre a correr atrás um do outro (éramos conhecidos pelo "cão e pelo gato"), o avô e os tios, que estavam sempre à coca, a ver quando é que fazíamos disparate, descansavam a vista, quando estávamos a brincar no "largo da liberdade"...
(Fotografia de Luís Eme - Salir de Matos)
Tenho saudades da paisagem rural portuguesa, embora durante anos e anos a tenha visto apenas na época em que está seca, ressequida...
ResponderEliminarEu também, Catarina...
EliminarBom dia
ResponderEliminarIsto faz lembrar a canção que diz :
Liberdade , liberdade , porque fugiste de mim .
JR
Felizmente não fugiu de mim, Joaquim. :)
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