Se Pedro Pichardo só se tornou português em idade adulta (como refugiado político...), Patrícia Mamona nasceu em Lisboa e Jorge Fonseca, embora tenha nascido em São Tomé e Príncipe, veio para o nosso país com apenas onze anos, onde fez toda a sua formação desportiva.
Sei que as vozes anónimas e e cobardes das redes sociais valem zero, mas quando um dos atletas mais ecléticos do nosso desporto (Bessone Basto), atleta internacional e campeão nacional em várias modalidades, vem dizer que para ele, só conquistámos uma medalha, o caso torna-se diferente.
Mau mesmo é sabermos que o antigo campeão não exprime apenas o sentimento de muitos ignorantes, racistas. Exprime também o de alguns nacionalistas esclarecidos que emergiram com a voz do Chega, e que continuam a não aceitar que pessoas de cor diferente tenham os mesmos direitos que eles...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Os cães ladram mas a caravana passa.
ResponderEliminarÉ não lhes dar importância.
Abraço
Vai ser difícil, Rosa, porque a vida vai se tornar complicada para todos nos próximos tempos...
EliminarPor muito que digam o contrário, sempre fomos racistas, Luís. Muito antes do 25 de Abril, cresci a ouvir gente à minha volta a dizer "Eu não sou racista, tanto aperto a mão a um branco como o pescoço a um negro.
ResponderEliminarEm Moçambique, e em Angola, vi bem como os empregados negros eram tratados. Por isso não me digam que os portugueses não são racistas.
Abraço e saúde
Mas os portugueses de hoje não são os mesmos de há 50 e 60 anos, Elvira.
EliminarCrescemos muito como povo. O problema é a ignorância e os "saudosismos" de um país pobre e bolorento, que à distância de 70 e 80 anos, parece que era bom, segundo algumas vozes.
O "pobrete e o alegrete" têm muito que se lhe diga...
Boa tarde
ResponderEliminarInfelizmente esse sentimento de diferença de cor, jamais vai deixar de existir numa grande parte da humanidade.
É pena mas é uma realidade
JR
O problema da diferença de cor existirá sempre, Joaquim, mas já passou o tempo em que até se defendia que os pretos tinham o cérebro mais pequeno que os brancos...
EliminarDo racismo prefiro não falar, mas das competições desportivas em que competem negros e brancos já gostaria de deixar aqui a minha opinião. Se fosse eu a estabelecer as regras haveria um modo de medir as competências de cada atleta, tomando em consideração o seu tamanho, peso e também a cor, porque os negros têm as vias respiratórias bastante diferentes dos brancos e isso dá-lhes uma grande vantagem. Alguém se admira por serem sempre os negros da Etiópia ou Quénia a ganhar as provas de atletismo com mais quilómetros? Há uma razão para isso e deveria contar para a classificação.
ResponderEliminarMas todos os povos têm sempre qualquer vantagem, Tintinaite. A maior talvez seja o seu desenvolvimento, que faz com que as crianças tenham melhor alimentação e melhores condições para a prática desportiva.
EliminarPenso que era impossível realizar provas em que todos estivessem em pé de igualdade.
Esta do Tintinaite é nova para mim, sinceramente.
ResponderEliminar- estou sempre a aprender-
Então porque é que os pretos não se safam (nem um) no ciclismo?
Boa questão, Severino.
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