Digo isto porque de longe a longe há alguém que me fala sobre uma qualquer discussão interminável, que me passou completamente ao lado. E como costuma acontecer nestes casos, não se chegou a conclusão nenhuma e ainda houve as habituais ofensas, zangas e amuos.
Sou sempre um péssimo interlocutor para falar sobre estas coisas, porque como "não uso" (não enfatizo muito esta ausência, mas mesmo assim há quem me olhe de lado e pense que ando por lá anonimamente, porque têm dificuldade em viver "sem rede"...), evito "dizer mal".
Ainda há pouco tempo tive uma conversa familiar sobre todas as vantagens que nos são oferecidas. Eu disse que sim, mas além de assumir o meu conservadorismo tecnológico, falei na minha vontade de viver sem grande perturbações externas (o meu irmão não percebeu e tive de lhe explicar que tenho uma grande dificuldade em conviver com a mentira, e que ela continua a ser o grande motor deste "novo mundo", com demasiadas pessoas a fingir ser o que não são...).
Não diabolizo quem passa o dia a viajar nesta "parte de dentro do mundo", até porque sei que deve ter sido de grande utilidade durante os períodos mais cinzentos da pandemia. Da mesma forma que sei que essa não é "a minha praia", por gostar mais da "parte de fora do mundo"...
(Fotografia de Luís Eme - Olho de Boi)
Bom dia
ResponderEliminarGostei mesmo muito deste texto .
JR
Ainda bem, Joaquim. :)
EliminarEu também não estou nas "redes". Também prefiro os blogs, mil vezes! Acho que as pessoas dos blogs são mais interessantes e, como tal, têm mais coisas para dizer.
ResponderEliminarQuando me reformar e, se puder, finalmente, deixar de viver acompanhada ( essa é uma razão muito pessoal que não vou revelar aqui, apesar das "pistas" que já deixei!) criarei um blog meu.
Ó Luís, não percebi o nome da foto. É o nome do local?
Sim, Almada tem uma série de topónimos antigos giros, Maria. :)
EliminarPor exemplo não se diz "Almada Antiga", mas sim, "Almada Velha" (no centro histórico). E é aqui que fica a "Boca do Vento" (miradouro com o elevador panorâmico que desce para a "Fonte da Pipa" e para o Ginjal. Depois da Fonte da Pipa fica o "Olho de Boi", onde ficava a antiga Companhia Portuguesa de Pesca.
Força com o Blogue!