Sabia bem a quem se referiam (a passagem de um trabalhador emigrante da construção civil, moreno, com barba por fazer e calças pintalgadas com cimento e tinta, deve ter servido de mote para a conversa, mesmo que este não fosse diferente de qualquer operário português "das obras"...).
Nos últimos tempos a praceta ficou mais povoada de famílias de emigrantes, gente do Oriente, de várias idades (penso que são nepaleses e paquistaneses), e também de brasileiros.
Como vivem com algumas dificuldades e se vestem de qualquer maneira, acabam por ser alvos fáceis do preconceito, sobretudo de quem tem mais dificuldades em compreender este mundo, que vive em constantes mudanças.
Mudanças cada vez mais forçadas...
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
E essas velhas, por acaso, têm espelhos em casa?! Mania que as pessoas têm de avaliar os outros por aquilo que trazem vestido. Estou farta desse género de mulherio...
ResponderEliminarAs velhas têm de passar o tempo, dizer alguma coisa, Maria. Faz parte das ruas, faz parte da vida. :)
EliminarBom dia
ResponderEliminarFico a pensar o que quer dizer , Estranho, feio e porco .
JR
Pois, cada um de nós tem a sua noção de estranho, de feio, de porco, Joaquim...
EliminarLuís, há pessoas que nem com a idade chegam lá. Que mentalidade pequenina.
ResponderEliminarÉ como diz o provérbio:
"A água lava tudo, menos as más-línguas".
Pois não, Té.
EliminarMas existem em todas as ruas, e quando não sabem, inventam, sobre a vida de quem passa.