Ele finge não se aperceber que passa a vida a alterar as histórias do nosso bairro, usando os argumentos que mais lhe convêm, para se vangloriar de coisas que não fez. E como se julga um "d. juan", as moças da nossa rua não escapam aos seus remoques... Ou seja, pelo caminho, há sempre alguém que é empurrado pela "porta dos fundos" ou que fica mal no "filme". As estórias são mesmo assim, são quase como as telenovelas, para manterem a plateia interessada, têm de ter bons e maus da fita. A verdade é o que tem menos interesse..
Há dois tipos de pessoas, que com o passar dos anos, me habituei a evitar, por ter dificuldade em me relacionar com elas. São os mentirosos compulsivos e as pessoas que se afogam diariamente em álcool.
Mesmo sabendo que ambos sentem necessidade de fugir da realidade, "como o diabo foge da cruz", não consigo ter complacência para os seus casos (que têm sempre alguma explicação traumática...) e para o seu modo de vida.
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Boa tarde
ResponderEliminarSe bem entendi, tem a sua dose de ironia, mas muito bem conseguida.
JR
O que seria da nossa vida sem a ironia, Joaquim...
EliminarInfelizmente tenho grande experiência de lidar com esse tipo de pessoas...
ResponderEliminarEu nem por isso, por não lhes dar muita conversa, Maria.
EliminarTambém não gosto desses dois tipos de pessoa e infelizmente tenho na família os dois. Uma prima e um cunhado.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Na família acaba por ser sempre mais dramático, Elvira.
EliminarNão pudemos fingir que não conhecemos as pessoas...
E o pior é que a mentira imprime carácter. Dos alcoólicos também é melhor fugir...
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde, meu Amigo Luís.
Um abraço.
Sim, e com o hábito torna-se perigosa, Graça.
EliminarQuem bebe normalmente engana-se sobretudo a ele próprio, mas também faz mossa nos que lhe são próximos.