De vez em quando folheio o "caderno das ideias furadas", à procura de assunto para escrever (isto de escrever todos os dias tem que se lhe diga...).
E hoje houve uma pequena frase que me chamou a atenção, por ser curta e quase certeira. Embora não saiba ao certo porque a escrevi, penso que deve ter sido por assistir à mudança de tratamento dado a alguém, que partiu e que estava longe de ser boa pessoa...
«Vivos somos quase todos maus... mortos somos quase todos bons.»
E depois acrescentei: «a vida é cheia de ironias, tal como a morte...»
(Fotografia de Luís Eme - Beira Baixa)
Bom dia
ResponderEliminarO muro e a porta da foto acima já foram novas e quem por lá passava nem sequer olhava para eles , agora que estão velhos , vão dizer:
Olha que miséria esta tudo a cair , mas não fazem nada para os renovar.
Ironias da vida .
JR
Sim, Joaquim, ironias da vida (e da morte)...
EliminarIsso faz parte da hipocrisia do nosso país. E da educação religiosa, mesmo para os que se dizem ateus.
ResponderEliminarNão se pode dizer mal de alguém que já morreu porque podemos ser " castigados" . Nem se deve desejar a morte de alguém, não vá a morte nos vir buscar mais depressa.
Santa hipocrisia!
Não se trata apenas disso, Maria.
EliminarHá a tendência para esquecer (se não forem coisas graves...) as coisas más e recordar as coisas boas... Acho que é um problema da própria consciência.