Há muito tempo que não lia tantos livros durante as férias.
Ainda faltam cinco dias para voltar a casa e só tenho um livro de poesia de Teresa Rita Lopes por acabar ("Afectos", que tem ficado à mesa de cabeceira). Mas já está a mais de meio (logo vou ver se compro pelo menos mais um livrito...).
A pensar na praia, não trouxe livros "muito compridos", aliás, o que trouxe com mais páginas foi a "Fanga", que não chegava às quatrocentas, e que acabei por ler mais rapidamente do que pensava... Embora digam que o Alves Redol escrevia mal, gostei muito de o ler. Talvez esperasse outro final, mas essa é uma das partes que dão beleza à literatura.
Os outros quatro livros que li foram os contos de Pedro Paixão ("Histórias Verdadeiras") e de José Eduardo Águalusa ("Dançar Outra Vez"), a poesia de Armando Silva Carvalho ("Lisboas") e o teatro de Pirandelo (o clássico "Esta Noite Improvisa-se").
E tenho encontrado muitas pessoas a lerem livros na minha praia...
(Fotografia de Luís Eme - Algarve)
Bom dia
ResponderEliminarConfesso que não sou propriamente um apaixonado pela leitura, mas agora que tenho um pouco mais de tempo tenho andado a ler uma serie de livros que tenho já á uns bons anos , desde que era sócio da revista "seleções do reader,s digest". Livros dos mais variados autores e dos mais variados temas . Até estou a gostar.
JR
Sempre gostei de ler, Joaquim.
EliminarLeio normalmente mais de 30 livros por ano.
Tenho cinco na minha mesa de cabeceira que vou lendo à vez!
ResponderEliminarAbraço
Na mesa de cabeceira de férias só tenho um, Rosa (mas em casa são sempre três ou quatro). :)
EliminarNão gosta da expressão: Livros para Férias.
ResponderEliminarAgustina Bessa Luís, autora com quem sempre teve muitos sobressaltos e poucas leituras, no seu «Caderno de Significados», diz o que fazer com os livros para férias, ela, que a páginas 49, declarou que não gosta de férias:
«Um livro para férias não deve ser escolhido. O que se escolhe serve à personalidade, e as férias são o pretexto para sermos impessoais, fazer o que muitos fazem, ir para onde muitos vão. Pegue num livro que não pese mais de 200 gramas e leve-o consigo. Leia três páginas, esqueça-o na gare ou no banco das termas, na praia ou no restaurante, e aí, sobretudo, aí tenha a certeza que é o bom livro para férias; se você não tiver pena de o ter perdido».
Também não gosto da definição da Agustina, Sammy.
EliminarGosto de ler livros bons, em qualquer altura. Claro que evito levar "calhamaços" (até pelo peso...), para férias, por todas as razões, até pelo peso e espaço.
Desde que me conheço que faço férias lá fora ( comecei a viajar aos 10 anos e já passaram 50!). Nunca levei livros para férias a não ser guias de viagens. Esses, tenho-os às carradas!
ResponderEliminarAs minhas leituras faço-as durante o ano.
Com a pandemia, não tive férias no ano passado e neste também não vou ter. Ou seja, tenho férias do emprego, mas é como se não tivesse porque, como não vou para fora, para mim não contam como férias.
Vou continuar a ler os livros que compro com regularidade. E, também, reler algumas coisas. Agora, estou a reler "A deusa sentada" da Helena Marques. Lembro-me de ter gostado muito mas, agora, não lhe acho muita piada.
Isso é outra coisa curiosa que se tem passado comigo. Quando vou reler livros de que gostei muito no passado, agora, não lhes acho tanta graça....🙄
Gosto de ler sempre, nas férias leio mais porque estou mais "desprendido" de outras coisas, Maria (este ano foi a primeira vez que levei o computador, normalmente fica de "férias"...).
EliminarÓ UmaMaria isso acontece muito a quem é leitor há muito tempo, mas o contrário também é verdade, livros de que não gostei e agora, ao relê-los, gostei imenso.
ResponderEliminarEstá é uma das muitas características de quem é leitor, quase que me apetecia enumerá-las aqui, mas fica para outra oportunidade.
Mas às vezes fico desapontada e penso que, se calhar, não compreendi bem a obra da primeira vez que a li!😊
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