Penso sempre que quem atravessa o rio, entre o Cais Sodré e Cacilhas, quase que não tem tempo para saborear a viagem, quase sempre agradável.
Um olhar pelas margens, a distracção da passagem de uma barca qualquer, e quando damos por ela estamos a chegar...
Esqueço-me do "martírio" de quem trabalha em Lisboa e que tem forçosamente de atravessar o rio todos os dias, sem morrer de amores pelas águas movimentadas do Tejo, e muitas vezes sem saber nadar...
(Fotografia de Luís Eme)
Sem comentários:
Enviar um comentário