A cultura geral de cada um de nós acaba por ser opcional. Ou seja, perdemos tempo sobretudo com o que nos interessa saber.
Pensei nisto ao perceber que um daqueles fulanos que achamos "limitados" e com quem não podemos falar de tudo, conhecia de fio a pavio as pessoas do seu "bairro", e não menos importante, as suas vidinhas, mesmo nas partes que poderiam interessar às revistas que gostam de inventar amores, aqui e ali.
Achei piada à quantidade de coisas que ele sabia sobre algumas pessoas que eu conhecia há anos (namoros, casamentos, adultérios, separações, etc).
Afinal pensava que as conhecia...
(Fotografia de Luís Eme)
Luís, e afinal ele também não as conhece... apenas sabe da parte visível e até por saber tanto dela, pode conhecer menos essas pessoas. Assim como há coisas que se vêem melhor ao longe (por causa do enquadramento), com as pessoas também é preciso haver um certo distanciamento dos passos visíveis para as "absorver" melhor.
ResponderEliminarMas eu não falava apenas do conhecer, mas do gostar de falar de, Isabel, aquilo que leva às especializações.:)
EliminarUm ponto de vista interessante.
ResponderEliminarAbraço
Um olhar curioso, Elvira.)
Eliminar"um daqueles fulanos que achamos "limitados" e com quem não podemos falar de tudo," Os intelectuais sempre pensam isto dos outros. Os intelectuais pensam que lêem muito e que os outros ... coitadinhos. Não lêem bons livros,
ResponderEliminar(desta vez abro uma excepção e publico a tua "dor"...)
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