Já comecei muitos "livros", mas um ou dois capítulos depois, eles vão perdendo espaço e as personagens acabam por se ir embora.
O que é mais estúpido é a minha posição quase inerte. Ou seja, deixo-as partir sem lhes dizer nada, sem fazer qualquer tentativa de as "fechar dentro daquilo que queria ser um livro". Nem lhes digo que podem voltar, quando lhes apetecer...
Isto de ser "libertário" tem que se lhe diga, até na literatura.
Acho que descobri o meu melhor começo dos últimos anos, com a inocência de quem ainda não sabe o que é uma metáfora.
Gostava que as personagens que vou convocar não desistissem, teimassem e gritassem comigo, para eu não lhes virar costas, ao mínimo contratempo...
eu pensei que era só eu.
ResponderEliminarhá livros que compro toda empolgada e depois, não consigo ler.
gostei demais da foto.
:)
somos sempre mais que um, Piedade. :)
ResponderEliminarA minha professora de literatura diz que às vezes não são os livros que não nos entusiasmam. Somos nós que não nos predispomos a entender a leitura. Confesso que tenho grande dificuldade em aceitar isso como certo. Porque há livros que leio uma vez e entendo e recordo toda a vida e livros que leio mais de uma vez, não entendo e esqueço pouco depois de cada leitura.
ResponderEliminarUm abraço e bom domingo
sim, tem a ver connosco, Elvira.
ResponderEliminarhá autores que nos dizem menos que outros, por várias razões.
até pelas nossas vivências.