terça-feira, outubro 22, 2013

O Cinema e as Nossas Vidas


Na semana passada tive uma conversa extremamente rica sobre cinema, sobre os filmes que gostamos e detestamos.

Conseguimos pôr de lado a nostalgia das grandes salas de cinema e dos seus arrumadores, que eram também guardiões do silêncio. Nem falámos da musicalidade dos "banquetes" de pipocas, que devem ser mais importantes que as fitas exibidas, para a actual "indústria cinéfila".

Falámos sobre as suas temáticas, as suas velocidades e os seus ídolos.

Mas o melhor da tarde foi percebermos por que razão amamos e detestamos tanto os filmes chamados de "europeus" (alguns destes filmes também são feitos na América ou no Japão...). São os filmes mais parecidos com as nossas vidas, por isso é que são considerados tantas vezes chatos e monótonos. A única coisa que alguns realizadores acrescentam é alguma poesia, que é misturada com a fantasia que todos escondemos nos sonhos.

Quando gostamos de pensar os filmes "europeus", é comum descobrimos mais portas abertas, como muito bem acrescentou o Gui, quase a voltar para um Brasil que o continua a deslumbrar, por ser tão diferente do país que nos é "vendido" através das telenovelas...

6 comentários:

  1. Bom tema, Luís
    Sim, também acho o cinema europeu muito parecido com a as nossas vidas. Teve a sua época gloriosa nos anos sessenta, sobretudo o italiano (neo-realismo) e o francês (nouvelle vague.)Os ritmos são diferentes e a poesia está lá.

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  2. falta-nos descobrir a beleza nas nossas vidas, a beleza e a poesia. Tantas vezes estão lá, mas nós fazemos como fazemos ao cinema europeu: voltamos a cara para o outro lado à procura de um brilho que não é o nosso...
    Excelente reflexão, Luís... obrigada.

    Beijinhos

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  3. nem mais, Virginia.

    somos tão distraídos...

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  4. Pois sim. às vezes queremos um roteiro de filme e esquecemos de aproveitar os momentos amenos e doces ao lado daqueles q nos aturam!

    Vc é muito bom. adoro tuas cronicas.

    abç

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