O conforto e a modernidade tinham decretado a substituição das janelas altas, a madeira ia dar lugar ao aluminio, que embora se mantivesse branco e com um desenho parecido, era outra coisa.
Sentou-se no velho cadeirão que já conhecia pelo menos quatro gerações da família e ficou ali a ouvir o ranger das portadas, o vento, sempre ele, a querer entrar...
Estupidamente a magia da madeira, do antigo e do rústico, ia ser substituída pelo conforto das janelas com vidro duplo, que se iriam esforçar para "apagar" toda aquela vida que chegava da rua...
O óleo é de Amadeo Souza-Cardoso.
dizem que é o progresso...(por vezes necessário, confesso).
ResponderEliminarum bom fim de semana.
beijo
:)
é o progresso e tem duas faces, como as moedas, Piedade. :)
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