Depois de termos escutado um professor que foge da "cátedra" como o diabo da cruz, com prazer, tivemos de escutar um seu colega, incapaz de descer do seu pedestal, colocando a plateia, ora a olhar para o tecto do auditório, ora a riscar as folhas que tinha para apontamentos ou outras coisas quaisquer.
O meu companheiro de lado conseguiu separar as duas intervenções, com uma frase de mestre: «os académicos não percebem, ou então fingem não perceber, que quando falam para uma plateia, o mais importante é serem entendidos por toda a gente e não apenas pela meia dúzia de "iluminados" do costume, bons a bater palmas e a fazer vénias.»
O óleo é de Auguste Herbin.
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