Noto que nos últimos anos tenho preferido estar com amigos. Dentro dos possíveis tento estar presente nos seus dias especiais, para lhes dar um abraço ou simplesmente um sorriso e uma piscadela de olho. Vou a menos lançamentos, inaugurações de exposições, etc. E se há coisa que evito mesmo, são as cerimónias com mais "etiqueta".
Utilizo muitas vezes como desculpa para a minha ausência os meus filhos (o que até é verdade... porque eles preferem quase sempre ter os pais só para eles), que não são obrigados a apanhar "seca", de coisas que ainda não lhe despertam muito interesse.
Claro que há situações das quais não conseguimos fugir... então quando somos quase "intimidados" a estar presentes por quem convida.
E Almada tem uma actividade cultural quase gigante, não há fim de semana que não aconteça mais que um acontecimento com interesse...
Consegui escrever até aqui sem falar no ponto fulcral da conversa de café de terça: aqueles que só aparecem quando são convidados para "botar palavra", com exemplos e tudo. Escutei sem fazer grandes comentários. Até porque a vida tem-me mostrado que há muita gente incapaz de ouvir os outros, só se conseguem ouvir a eles próprios.
São pessoas que por norma se acham de tal forma importantes que nem se apercebem do que perdem, ao ignorar as palavras dos outros, que são quase sempre tão ou mais importantes que os "nossos espelhos".
O óleo é de Massimo Maramo.
Agora imagine quem é, por natureza, (quase)agorafóbica.... Quase sempre tenho de ser empurrada para ir.... Depois gosto de "lá" estar (ou não) mas ir, decidir ir e ir é sempre uma complicação para mim.
ResponderEliminarQue se há de fazer?
quando são coisas de amigos, é um prazer ir, Graça.
ResponderEliminarem relação ao resto, nem tanto...