O mar é a única estrada da liberdade no sonho de milhares de seres humanos que vivem abaixo do limiar da pobreza nas várias Áfricas e querem uma vida diferente, para melhor.
A Europa, apesar das crises, continua a ser um lugar onde os aventureiros que compram uma passagem para a outra margem, pensam, ser diferente. Onde se respeitam os direitos humanos. Tem dias...
É por isso que viajam atrás do sonho, o tal que lhe pode dar uma vida menos desigual.
A ilha de Lampedusa é apenas mais um sinal, um sinal que arrepia e que faz com que não apeteça nada escrever sobre a "morte" e sobre o seu negócio.
Egipto e Síria são dois retratos mais à mão de um mundo pintado de sangue, que nos dizem que o mundo caminha mesmo como o caranguejo.
O óleo é de Tomasz Setowski.
"Arrepia". É a palavra certa. Para mim a palavra que saltou do texto e se me estampou no corpo e na alma.
ResponderEliminarUm mundo cão!!! O(s) caso(s) de Lampedusa é verdadeiramente arrepiante!
ResponderEliminar(A imagem escolhida é LINDA!)
arrepia mesmo. o caso de Lampedusa nunca devia ter acontecido nem num filme de terror.
ResponderEliminar:(
é terrível, Luísa,
ResponderEliminarnão sei onde vamos chegar, Graça.
ResponderEliminarregredimos em tudo, Piedade. :(
ResponderEliminar