Ela sorria enquanto falava do pouco tempo que foi actriz, nos anos sessenta: «havia muito pudor, eramos educados a não dizer o quanto gostávamos do palco ou de uma coisa ainda mais rara e festiva, aparecer na televisão.»
Sem deixar que a interrompesse continuou: «E também nos diziam para não darmos muita confiança às gentes da cultura, porque tinham coisas quase canibalescas.»
Eu sorri-lhe e ela devolveu-me o sorriso e disse: «Luís se mais alguma vez aparecer por cá uma ditadura, foge. Os ditadores são tão mentirosos e castrantes».
O óleo é de Savely Sorin.
Na verdade
ResponderEliminarNão estamos muito longe disso...
ResponderEliminarsim.
ResponderEliminarpois não, Graça. :(
ResponderEliminarque Deus nos livre e guarde!
ResponderEliminarÁmen
:(
convém, Piedade.
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