quarta-feira, outubro 31, 2012

Sandy Abana a Cidade Maior


Sandy, uma daquelas raparigas que vão para todo o lado, mas nunca para o céu, como na canção, abanou as torres de Manhattan e transformou as ruas em autênticos rios.

Ao ver as imagens da tragédia pela televisão, lembrei-me de Lisboa e também desta Margem Esquerda do Tejo. Como resistiriam?

E lá fiz um desenho...

As ruas da Baixa não deviam ficar muito diferentes de Veneza, embora lhe faltasse o encanto das gondolas. Alguns prédios, com a marca pombalina, abraçavam a perigosa Sandy e deitavam-se ao seu ritmo. O mesmo devia acontecer aos velhos armazéns do Ginjal, fazendo jus às placas de aviso de derrocada, colocadas à "séculos" pelo Município e pelos "donos" do porto de Lisboa.

E nada seria como dantes. Em vez de semanas, precisávamos de largos meses para voltar à vida quase normal...

O óleo é de Deborah Beown.

6 comentários:

  1. Melhor não pensar muito como seria, Luís.
    Creio que seria muito pior do que qualquer cenário que possas descrever. Duvido que as pessoas ficassem mesmo fechadas em casa, se houvesse instruções para tal. Acho que sairiam para ir 'ver o desastre', como é apanágio deste povo...

    Beijinho.

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  2. tens razão, Maria.

    a curiosidade é terrível nestes casos.

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  3. Ai de nós, se isso acontecesse! Mas... nem sei se seria pior que este governo que nos calhou em sorte (ou azar)...

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