quinta-feira, setembro 27, 2012

Senti-me Quase Dentro de um Filme de Woody Allen


Ontem jantei com três casais amigos e não foi preciso muito tempo, para me sentir quase dentro de um daqueles filmes melodramáticos, realizados pelo mais europeu dos realizadores da América, o inconfundível Woody Allen.

Como só nos encontramos em momentos festivos, não temos tempo para imaginar que as "crises da meia-idade" podem andar à nossa volta, e de uma forma tão latente.

Talvez existam explicações, como o facto dos filhos começarem a ficar crescidos e já não serem a "bóia de salvação" de outros tempos.

Estranhei sobretudo a facilidade com que os homens misturaram as bebidas alcoólicas, com os resultados previsíveis: queixas e acusações de tudo e mais alguma coisa, num lavar de roupa suja, que tinha sido mais confortável estar apenas dentro de um filme...

Eu e a minha companheira quase que nos limitámos ao papel de espectadores, surpreendidos pelos dramas que resolveram sair do quarto e invadir a sala de jantar.

Outras crises que a crise tece...

O óleo é de Juarez Machado.

12 comentários:

  1. E o Relvas não veio à baila!
    Bem, nos filmes do Woody Allen há também roupa suja mas se calhar com mais elevação do que esse "filme."

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  2. Anda o Woody Allen a tirar as suas personagens do "ecrã", e você a fazer o contrário!... Assim nunca mais resolvemos a crise... existencial.

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  3. o Relvas não, Carlos, mas a Maria Emília, sim, com alguns aspectos quase surreais. :)

    não se foi tão longe, aquilo podia ser um filme de Allen.



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  4. Já vi este filme em algum lado :)

    Bjs

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  5. Se há tanta roupa suja alheia para quê irem lavar a deles em público?! :-))
    Antes maldizentes do que inconsequentes!

    Abraço

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  6. às vezes as pessoas precisam de "explodir", Rosa.

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  7. É amigo, o álcool costuma soltar as mágoas.
    E depois coisas de que se queixar é coisa que não falta aos portugueses.
    Um abraço

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  8. Aposto que havia material para um filme, Luis.. :)

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  9. pois não, Elvira.

    o álcool usado como escape é um perigo público...

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  10. muito mesmo, Laura.

    embora fosse uma fita mais que batida.

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