Foi desta forma que respondi a um amigo que se mostrou incomodado, por muita gente querer viver no país "salazarento", ou pelo menos aceitar as regras sociais bafientas de há setenta anos.
O mundo dele (e o meu, claro...) não é o assexuado, que ainda parte o mundo em dois, tão bem retratado nos cafés de aldeia, onde fica impresso no nosso olhar que a casa é para as mulheres e o café para os homens.
Embora também me deixe levar algumas vezes pela "onda", sei que a companhia dos homens não serve apenas para beber copos, dizer parvoíces e piscar o olho a mulheres giras. Assim como a das mulheres não serve apenas para nos darem colo ou ouvirem as nossas queixas da vida e de outras mulheres...
Como conversamos de tudo e mais alguma coisa, só podia estar de acordo com ele. Dizemos parvoíces e olhamos as mulheres que saem de casa para pararem o trânsito ao mesmo ritmo que fazemos queixas da vida e das mulheres que nos rodeiam.
O giro da conversa foi a mulher que nos fazia companhia, limitar-se a sorrir e no final, oferecer-nos um "passou bem" musculado, e um sorriso, claro.
O óleo é de Sandra Jones Campbell.
Gosto da ideia de que as pessoas possam estar diferentes para melhor e gostei do quadro.
ResponderEliminarum beijinho e uma boa semana
é normal que acompanhem o rumo do "mundo", Gábi.
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