Ontem jantei com três casais amigos e não foi preciso muito tempo, para me sentir quase dentro de um daqueles filmes melodramáticos, realizados pelo mais europeu dos realizadores da América, o inconfundível Woody Allen.
Como só nos encontramos em momentos festivos, não temos tempo para imaginar que as "crises da meia-idade" podem andar à nossa volta, e de uma forma tão latente.
Talvez existam explicações, como o facto dos filhos começarem a ficar crescidos e já não serem a "bóia de salvação" de outros tempos.
Estranhei sobretudo a facilidade com que os homens misturaram as bebidas alcoólicas, com os resultados previsíveis: queixas e acusações de tudo e mais alguma coisa, num lavar de roupa suja, que tinha sido mais confortável estar apenas dentro de um filme...
Eu e a minha companheira quase que nos limitámos ao papel de espectadores, surpreendidos pelos dramas que resolveram sair do quarto e invadir a sala de jantar.
Outras crises que a crise tece...
O óleo é de Juarez Machado.
E o Relvas não veio à baila!
ResponderEliminarBem, nos filmes do Woody Allen há também roupa suja mas se calhar com mais elevação do que esse "filme."
Anda o Woody Allen a tirar as suas personagens do "ecrã", e você a fazer o contrário!... Assim nunca mais resolvemos a crise... existencial.
ResponderEliminaro Relvas não, Carlos, mas a Maria Emília, sim, com alguns aspectos quase surreais. :)
ResponderEliminarnão se foi tão longe, aquilo podia ser um filme de Allen.
pois não, António. :)
ResponderEliminarJá vi este filme em algum lado :)
ResponderEliminarBjs
Se há tanta roupa suja alheia para quê irem lavar a deles em público?! :-))
ResponderEliminarAntes maldizentes do que inconsequentes!
Abraço
há muito por aí, Rita.
ResponderEliminaràs vezes as pessoas precisam de "explodir", Rosa.
ResponderEliminarÉ amigo, o álcool costuma soltar as mágoas.
ResponderEliminarE depois coisas de que se queixar é coisa que não falta aos portugueses.
Um abraço
Aposto que havia material para um filme, Luis.. :)
ResponderEliminarpois não, Elvira.
ResponderEliminaro álcool usado como escape é um perigo público...
muito mesmo, Laura.
ResponderEliminarembora fosse uma fita mais que batida.