Não esperava encontrar tanta gente nas estradas no dia de Natal. À hora de almoço havia mais confusão junto à Ponte, que num dia da semana. Talvez uma boa parte dos filhos tenham decidido ir almoçar com os pais, como foi o meu caso.
Eu sei que a estrada não é definitivamente um lugar de paz, nem mesmo num dia que devia apelar ao amor e à compreensão, mas...
Se uma boa parte das pessoas quer chegar o mais rapidamente aos seus destinos, outros nem por isso. Isso explica-se pelas oscilações de velocidade que podem ir dos sessenta aos duzentos.
O mais estranho é que as pessoas que conduzem a menos velocidade, são quase sempre as que têm comportamentos mais perigosos nas auto-estradas. São as que ensaiam ultrapassagens a menos de oitenta, quando estamos próximos, obrigando-nos a travar (e a dizer uma série de palavrões pouco dignos da quadra...), que não sabem a bênção que representam os sinais de mudança de direcção (quantos acidentes se evitariam com este simples gesto...), etc.
Todos lhe chamamos condutores de fim de semana (realmente fazem-se notar mais aos sábados, domingos e feriados...), mas eu diria que são pessoas inábeis para a tarefa e que não deviam conduzir automóveis.
O óleo é de Mark Lague.
inteiramente de acordo com todo o texto.
ResponderEliminarboa semana!
beijo
É por isso que eu não conduzo! E que gozada sou - e sempre fui - pelas minhas amiguinhas.... Mas sempre fiz a minha vida e tudo o que me apeteceu na vida sem nunca chegar atrasada a nenhum sítio.
ResponderEliminarEspero que o almocinho com os pais tenha sabido bem...
Beijinhos
mas é triste, Piedade.
ResponderEliminarclaro, Carol, não temos de fazer as mesmas coisas
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