Quando era pequenote devia abusar da familiaridade dos primos que tinham uma mercearia e um café em Salir de Matos. Acho que o café do primo Zé foi mesmo o primeiro das redondezas. Enchia-se de gente aos domingos à tarde, que chegavam das aldeias vizinhas, montados em motorizadas ruidosas, as famosas "zundapps", "famels", "sachs V5" e "casais".
Mas havia dois sitios ainda melhores, um era a fábrica de cavacas das Caldas deles, onde eu e o meu irmão nos enchiamos de açúcar, quando nos autorizavam a "rapar" os tachos. O outro era a mercearia da prima Ermelinda, onde se podia sentir o cheiro do café e das bolachas maria e de baunilha, vendidas avulsas...
O óleo é de Bernard Safran.
Fizeste-me recuar à infância. É muito bom quando isso acontece.
ResponderEliminarOs cheiros da nossa infância, que nos ficam para sempre...
ResponderEliminarE não tiveste problemas com os dentes?! :-))
ResponderEliminarAbraço
:) Gostava de quando era criança ter tido primos assim :)
ResponderEliminar(ou primos assim próximos, porque pelo trabalho do meu pai fomos viver para longe das famílias paterna e materna)
beijinho
pois é. Laura.
ResponderEliminarpara sempre, Maria...
ResponderEliminarestas coisas aconteciam de uma forma episódica, nós morávamos nas Caldas, Rosa.
ResponderEliminare os meus primos largaram o negócio das cavacas ainda eu era pequeno (nunca soube porquê...), não me deram tempo de ganhar "cáries". :))
tive uma infância bastante preenchida com a família, Gábi.
ResponderEliminara casa dos meus avós maternos confundia-se com "o centro do universo". :)
todas as festas se passavam lá (páscoa, natal, ano novo, etc),e também passávamos lá uma boa parte das férias grandes (tirando a quinzena de praia...).
Hummmmm! Cavacas das Caldas! Que bom!
ResponderEliminarMas melhor, mesmo melhor, é a memória dos cheiros (e as imagens) da nossa meninice, da nossa juventude. Não há dúvidas!
é verdade, Carol. :)
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