Quando entro já lá estas, sentada sozinha na tua mesa.
Olhamos-nos como se disséssemos bom dia sem palavras.
Pouco tempo depois olhas para o relógio e vais à tua vida.
O mais curioso é que nunca te tento dar uma vida, arranjar-te um emprego ou encontrar-te uma rua.
Prefiro que sejas a mulher sentada, que espera que eu chegue ao café, para depois partir...
O óleo é de Katarzina Rzontkonska.
Linda história. Dava um pequeno filme. :)
ResponderEliminarE eu digo que dava um pequeno conto! :-))
ResponderEliminarAbraço
Está muito bom. E somos quase sempre assim - só concebemos que os outros tenham a vida que lhes imaginamos. Ilusões...
ResponderEliminarBeijinho, Luís
É bom quendo alguém espera. Mesmo que seja para nos ver partir. Sobretudo isso... muito bonito o texto e o quadro
ResponderEliminarsim, um filme poético, Laura. :)
ResponderEliminarum pequenino, Rosa. :)
ResponderEliminarilusões, passatempos, sei lá que mais, Maria. :)
ResponderEliminarsim, George.
ResponderEliminare é uma imagem muito cinéfila, como a Laura disse. :)
achei muita graça a este texto pois lembrei-me de um livro que tenho publicado com um conto e que a personagem é uma mulher que todos os dias vai a um café e senta sempre na mesma mesma, etc...
ResponderEliminarum beij
as nossas histórias de vida não são assim tão diferentes, por conseguinte, nem os livros, sem haver plágios, Piedade...
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