segunda-feira, dezembro 26, 2011

As Estradas, os Carros e as Pessoas

Não esperava encontrar tanta gente nas estradas no dia de Natal. À hora de almoço havia mais confusão junto à Ponte, que num dia da semana. Talvez uma boa parte dos filhos tenham decidido ir almoçar com os pais, como foi o meu caso.

Eu sei que a estrada não é definitivamente um lugar de paz, nem mesmo num dia que devia apelar ao amor e à compreensão, mas...

Se uma boa parte das pessoas quer chegar o mais rapidamente aos seus destinos, outros nem por isso. Isso explica-se pelas oscilações de velocidade que podem ir dos sessenta aos duzentos.


O mais estranho é que as pessoas que conduzem a menos velocidade, são quase sempre as que têm comportamentos mais perigosos nas auto-estradas. São as que ensaiam ultrapassagens a menos de oitenta, quando estamos próximos, obrigando-nos a travar (e a dizer uma série de palavrões pouco dignos da quadra...), que não sabem a bênção que representam os sinais de mudança de direcção (quantos acidentes se evitariam com este simples gesto...), etc. 

Todos lhe chamamos condutores de fim de semana (realmente fazem-se notar mais aos sábados, domingos e feriados...), mas eu diria que são pessoas inábeis para a tarefa e que não deviam conduzir automóveis.

O óleo é de Mark Lague.

4 comentários:

  1. inteiramente de acordo com todo o texto.

    boa semana!

    beijo

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  2. É por isso que eu não conduzo! E que gozada sou - e sempre fui - pelas minhas amiguinhas.... Mas sempre fiz a minha vida e tudo o que me apeteceu na vida sem nunca chegar atrasada a nenhum sítio.

    Espero que o almocinho com os pais tenha sabido bem...

    Beijinhos

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  3. claro, Carol, não temos de fazer as mesmas coisas

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