quinta-feira, setembro 16, 2010

A Diferença entre Virar a Página e Fechar o Livro

Os livros prestam-se a tudo, até a imagens metafóricas da sociedade.

Numa conversa de café disse que um dos problemas do nosso país, é virarmos muitas vezes a página do mesmo livro, sem termos a coragem de o fechar, de partirmos para outra aventura.

É um problema do todo, mas onde se nota mais a dificuldade em mudar, é na política e no futebol (andam tantas vezes de mão dada, até nisto...).

O que é estranho, pois grande parte das conversas que temos é sobre estes dois temas. São tão fáceis de discutir, que não é de todo anormal começarmos a falar com desconhecidos sobre os filmes e as personagens destes mundos estranhos e paralelos...

Difícil é falar com um estranho sobre um livro, um filme ou uma peça de teatro...

Entre muitas coisas, até apareceu o Paulo Bento na mesa de café, que é dado pela imprensa do costume, como um potencial seleccionador nacional. Embora lhe reconheça qualidades, espero que não aceite o desafio. Faltam-lhe anos de experiência e vida futebolística, para conseguir ser uma alternativa de sucesso ao "fracasso Queirós". Ele nunca saiu de Alvalade como treinador, precisa sem qualquer dúvida de conhecer mais mundo, além da segunda circular.

Tenho a certeza que com a sua entrada na Federação, virava-se apenas mais uma página do livro, que precisa urgentemente de ser substituído por "melhor literatura"...
Na imagem, Buster Keaton, um grande actor do burlesco, que também lia livros...

6 comentários:

  1. mas Buster Keaton ,Luís ,fechava.os o que não acontece - como escreves e muitíssimo bem - com cada um de nós

    e era tão fácil.....
    bastava que cada um de nós o assumisse!!!!!!!




    .
    um beijo

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  2. Bem vista essa ideia aqui espelhada sobre a diferença entre virar a página e mudar de livro. Aplica-se a tudo.

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  3. o que de positivo pensei sobre a possível coontratação de paulo bento para a nossa selecção foi na sensação de "tranquilidade" :) um beijinho, luís.

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  4. parece fácil, Gabriela, mas nem sempre é...

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  5. pois aplica, Paula.

    depende da coragem de se fechar (também poder ser a porta) um ciclo e começar outro...

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  6. sim, vai voltar o risco riscado do "risca ao meio".

    tenho pena que ele não perceba onde se vai meter, Alice.

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