Não faço ideia se o apego ao Fado de uma boa parte da nossa juventude, acaba por ser mais um sinal destes tempos difíceis que não nos abandonam. Sei apenas que não me recordo de ouvir tantos jovens fadistas, que além de cantarem com alma, também têm excelentes vozes.
Felizmente estes cantadores e cantadeiras vão muito para além do fado castiço que se oferecia aos turistas, nos retiros dos bairros típicos lisboetas, tantas vezes esganiçado e fora de tom...
Outra nota não menos positiva, é descobrir uma mão cheia de jovens talentosos a desafiarem as potencialidades da guitarra portuguesa, seguindo sem complexos as notas geniais de Paredes, Rocha ou Chainho.
concordo contigo luís.
ResponderEliminarnunca, como hoje, se ouviu falar do fado, por parte da gente nova encarando-o como música nobre e capaz de ser cantada por eles. muito pelo contrário.
o que espero é que não seja o indicador desse tal fatalismo que quase sempre é a identidade do fado.
ouvi ao vivo a genialidade de Carlos Paredes e nunca mais me esquecerei dessa noite.
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um grande beijo Luís
e que prazer voltar ao largo.
aos poucos hei-de abraçar todas as palavras
ontem, tive oportunidade de assistir a uma belíssima noite de fados, em que a guitarra portuguesa gemeu maravilhosamente sob a voz estupenda de um jovem. foi com pena que verifiquei que o recinto se encontrava quase despovoado... beijinhos, luís.
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ResponderEliminarsim, Maré, e com muito mais qualidade.
ResponderEliminarem relação ao fatalismo, nem sei o que dizer...
pois, contingências do fado, Alice...
ResponderEliminarmas que há uma melhoria clara nos fadistas e nos guitarristas, penso que não oferece dúvidas a ninguém.