terça-feira, setembro 21, 2010

(in)Tranquilidade

Da mesma forma que achei "patética" a tentativa de contratar o Mourinho por dois jogos, acho um erro a contratação de Paulo Bento.

Considero-o um bom treinador, mas não consigo ver nele o "salvador da pátria", tão necessário nestes tempos que correm. Apesar de ter uma boa capacidade de liderança (só desta forma aguentou tanto tempo em Alvalade), não tem espírito para lidar com tantas "vedetas", muitas das quais apenas vêm passear a classe ao seu país, com o pensamento no seu prestígio pessoal e não colectivo.

Embora saiba que muitos destes craques precisam mesmo de ser encostados, sem ser necessário apontar-lhes o dedo, como fez Carlos Queirós, sempre que as coisas correram mal, não há retaguarda que permita fazer "revoluções" na selecção.

A solução ideal para mim seria Manuel José, cuja experiência e sabedoria, seria uma mais valia para fazer da selecção o que Queirós nunca conseguiu fazer, um grupo forte, unido e solidário.

Como gostava de estar enganado, de assistir ao regresso das vitórias...

4 comentários:

  1. Para este peditório já dei o que tinha a dar...perdi o gosto pelo futebol.

    bjs. Luís M:

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  2. Os jogadores não têm orgulho na selecção, é o que me parece. E seja que treinador for, não consegue nada sem isso.
    Um abraço, Luís.

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  3. eu não, o futebol é um jogo M. Maria Maio.

    há é pessoas que não sabem "jogar" e inventam as suas próprias regras...

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  4. sim, Graça.

    é preciso uma vertente psicológica muito forte, do género Scolari, algo que não encontro no Paulo Bento. parece-me sóbrio demais...

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