Eu já sabia, há muito tempo, que não somos um país de gente que "dá murros na mesa". Somos sobretudo povoados por fulanos que quando se irritam, agarram-se aos outros, e pedem-lhes que não os libertem, porque são "capazes de desgraçarem a sua vida"...
Preocupam-se muito com os problemas que nos afligem a todos nós, mas esperam sempre que alguém dê o primeiro passo, que arrisque, que grite. E depois se as coisas correrem bem, até são capazes de saltar para a frente e esgotarem os fatos de "super-heróis", preparados para o carnaval, que sempre foi móvel...
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
Uma mensagem que não estou a "captar"...
ResponderEliminarMas é simples, Catarina. Tem muito que ver com as nossas características como povo, a nossa passividade e conformismo. E o esperar que os outros dêem o primeiro passo...
EliminarE há situações particulares em que sentimos mais na pele esta forma de estar...
Pensei que se estivesse a referir a um caso ou situação em particularidade.
EliminarFoi assim o 25 de Abril em Portugal. Muitos queriam e pensavam em liberdade mas sá meia dúzia de corajosos arriscaram a vida, inclusive a sua própria liberdade
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Cumprimentos
Sim, Ricardo.
EliminarFoi por isso que a ditadura durou 48 anos...
É bem verdade. A maioria de nós tem sempre medo de dar o primeiro passo.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana
Eu não lhe chamaria medo, Elvira, vou mais para o comodismo.
EliminarPovo de brandos costumes, dizem!
ResponderEliminarAbraço
E sente-se, Rosa...
EliminarGrande verdade, o receio e o medo caracterizam a maioria! É o tal conforto que muitos temem perder que leva ao comodismo!
ResponderEliminarSim, MIcaela.
EliminarÉ uma defesa, usam-se os outros quase como escudo...