domingo, janeiro 01, 2017

Calendários, Agendas e "Prisões"...

Os calendários e as agendas novas são aquilo que realmente faz a diferença neste primeiro dia de Janeiro. Mesmo que não sintamos qualquer mudança significativa neste correr dos dias, sabemos que temos de nos guiar por um novo calendário e estrear uma agenda (cada vez mais necessária...), onde abreviamos o "sal"  e a "pimenta" dos dias.

Não é de agora que me sinto incomodado com a forma como a televisão e a internet nos continuam a "acelerar" os dias, conseguindo roubar minutos (e até horas) ao nosso quotidiano, por mais banal que seja. Há sempre algo de novo que surge, com um único objectivo: deixar-nos presos (ainda mais) a estes "ecrãs mágicos".

Espero continuar a escapar a estas duas "prisões", que nos vão roubando a rua, os cafés e até o contacto com as pessoas de carne e osso...

(Fotografia de Luís Eme)

10 comentários:

  1. O que a internet me retém não sinto como prisão. Pelo contrário. É mais um meio de ligação e de comunicação.
    Os perigos não serão idênticos? Se eu passar o dia no café também passo a ser refém desse ambiente.
    Luís, e eu ainda pertenço ao grupo dos que têm agenda em papel :)

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    1. Eu também não, Isabel. Mas apenas porque "escapo" às suas garras.

      Em relação à televisão, se colocar um musiquinha, esqueço o seu "rosto". Em relação à "net", mantenho-me afastado das "redes sociais" (apesar das aproximações, olho a blogosfera como outra coisa, entre as redes e os jornais).:)

      Claro que nem sempre é possível, mas tenta-se. :)

      E sim, a minha agenda é de papel. Claro.

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  2. Estou de volta Luís. De corpo e alma doentes, mas esperançada em melhores dias.
    Tenho a certeza que para trás ficaram textos muito interessantes para ler. Peço desculpa.
    Um abraço e votos de bom ano.

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    1. Que venham esses melhores dias já em Janeiro para a Elvira.

      abraço

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  3. No meu caso, a Internet acrescenta-me e muito :)

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    1. Sou um gajo mais "antigo" que tu, Laura.

      Gosto muito mais de conversar com amigos que das "internetes". E aprendo quase sempre mais, ou pelo menos outras coisas, mais quentes e boas.:)

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  4. Eu tento cada vez mais afastar-me da TV e da Internet para poder ler e estar com a família. Afinal é isso que nos enriquece.
    Uno de 2017 muito BOM, Luís.
    Um abraço.

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    1. É isso mesmo, Graça.

      Se quisermos fazer outras coisas, quase que temos de "fugir". :)

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  5. Espero continuar a escapar a estas duas "prisões", que nos vão roubando a rua, os cafés e até o contacto com as pessoas de carne e osso...

    Ó Luís obrigado por estas palavras — afinal não estou sózinho.

    Já me cansei de dizer

    — as pessoas já não vêem -olham para dentro do Tlm/Internet (e estes são cegos)

    -as pessoas já não sentem -estão fixadas no Tlm/Internet (e estes são insensíveis)

    -as pessoas já não sentem o cheiro da natureza, das árvores, do ambiente - estão fixadas no Tlm/Internet (e estes não têem olfacto)

    Eu sei que o mundo está sempre em mudança, mas isto não quer dizer que sejamos todos carneiros...

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    1. Claro que não estás sozinho, Severino.

      Acho que continuo a usar o telemóvel só para falar, por não gostar nada do espectáculo diário de rua, das gentes com os olhos e os dedos presos aos pequenitos ecrãs.

      E também por gostar de olhar tudo o que me rodeia.

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