Caminhava na rua quando me cruzei com um amigo, que resolveu "barrar-nos" o caminho, uns bons cinco minutos, falando no seu jeito peculiar, quase em monólogo.
Como eu também queria continuar a viagem, não lhe dei muita conversa, até por estar com a minha filhota.
Quando ele finalmente nos resolveu "liberar", a minha filha perguntou-me do alto dos seus oito anos: «porque é que ele fala assim, pai?»
Sorri e deixei escapar: «ele pensa que é filósofo.»
«O que é isso?»
«É a capacidade de falar bonito sem dizer quase nada.»
A minha filha não ficou muito convencida e disse: «desculpa lá pai, o teu amigo é mas é um chato.»
Voltei a sorrir antes de lhe oferecer um, «também.»
O óleo é de António Carmo.
e agora quem está a sorrir sou eu....
ResponderEliminarbom dia!
Adoro as verdades sinceras das crianças, quando ainda não estão demasiado contaminadas pela "sabedoria" dos adultos :)
ResponderEliminarAs crianças simplificam... :)
ResponderEliminarUm abraço, Luís!
ainda bem, Piedade.
ResponderEliminareu também, Rita. :)
ResponderEliminaré mesmo, Virginia. :)
ResponderEliminarAs crianças são muito observadoras. E quase sempre tem razão.
ResponderEliminarUm abraço
quase sempre, Elvira. :)
ResponderEliminar