quarta-feira, abril 18, 2012

As Histórias em Movimento


A conversa sobre a escrita, acabou por saltar para as histórias em movimento, com toda a naturalidade. O Gui aproveitou para desabafar, para dizer que as minhas "dores" eram um doce à beira das dele. Como eu o percebia, a sua primeira longa metragem continuava enrolada, aparentemente sem grandes hipóteses de chegar um dias às salas de cinema, até por ele não jogar no "euromilhões"...

Felizmente com o digital, pode filmar o que lhe apetecer, sem andar por aí a queimar fita. E histórias não lhe faltam...

Embora cada vez tenha menos paciência e vontade de viver neste país que faz gosto em ser "pimba", em promover o foleiro e ignorar a qualidade.

Quando vai para fora, já não sente as saudades de outros tempos. Confessou-me com alguma mágoa, que esta gente que nos governa, não merece o povo que tem, e que eles é que deviam emigrar. Estou plenamente de acordo.

Com a falta de trabalho que existe por cá, dentro de pouco tempo vai regressar a Londres, para fazer mais um filme, como assistente de realizador. Vai ficar afastado meia-dúzia de meses do nosso canto e disse-me que desta vez é mesmo capaz de acabar por ficar por lá...

O óleo é de Wendy Chidester.

6 comentários:

  1. Venho só deixar-te um abraço.

    Gui

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  2. Pois, está bem! Conversa balofa de muito "portuga" armado aos cágados. Dá vontade de vomitar. Blheque!

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  3. Não está fácil, amigo. Nem para os cineastas nem para os outros.
    Um abraço

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  4. só está fácil para quem se continua a "governar" à nossa custa, Elvira.

    ministros, banqueiros e patrões, estão nas sete quintas.

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