Continuo a comprar jornais, mais por vicio que por outra coisa.
Ler, leio mais através da "net".
Se há coisa que não perco no "DN" e no "JN", são os artigos de opinião de Manuel António Pina e Ferreira Fernandes, os melhores comentadores da realidade deste país, que não se consegue libertar da "batalha naval" a que continua sujeito, com tanta gente a dar-lhe "tiros" para o fundo...
O poeta Manuel António Pina foi lapidar na forma como comentou a acção de Rui Rio, ontem. É que para se ser um bom político, não basta oferecer uma imagem de seriedade e confrontar os "poderes" de Pinto da Costa...
«Uma ilha de iniciativa, de partilha, de democracia participativa? Era demais para Rui Rio. Ateliês de leitura, de música, de teatro, de fotografia?, formação contínua?, apoio educativo?, aulas de línguas?, xadrez?, yoga?, debates?, assembleias? - Intolerável!»
«As retinas de Rui Rio não suportam as cores vibrantes e indisciplinadas dos sonhos. Ontem, por sua ordem, a Polícia cercou o bairro, invadiu armada a Escola da Fontinha, prendeu pessoas e destruiu e pilhou as instalações. E Pepperland voltou de novo a ser cabisbaixa e cinzenta.»
Mais um excelente cartaz da Gui (cliquem no seu nome e terão a reportagem na primeira pessoa, com imagens e palavras bem elucidativas).
O caso não é assim tão simples como o Luís pensa.
ResponderEliminarNinguém questiona a importância do trabalho desenvolvido por esta Es.cola do Alto da Fontinha, só que há preceitos legais que têm que ser cumpridos e que foram recusados pelos ocupas. O edifício não lhes pertence e foram-lhe propostos uma renda, além do cumprimento de preceitos e certas formalidades. Mas parece que há uma gentinha que procura o confronto para as televisões captarem.
Depois admiram-se!
por acaso considero-me bem informado sobre o caso, Carlos.
ResponderEliminare essas questões legais de que fala são apenas "fumo", neste caso.
aliás, Rui Rio é conhecido pela sua falta de senso, basta recordar o que aconteceu no "rivoli".
primeiro que tudo, devia analisar-se o serviço que era prestado à comunidade, gratuitamente, e tentar arranjar um enquadramento legal para a manutenção do espaço, bem para todas as partes, o que não aconteceu, aproveitando esta oferta cultural a custo zero.
a história da renda de trinta euros é "música de serrote", até porque essa renda só iria vigorar até Junho, obrigando o grupo animador do espaço a obedecer a uma série de condicionalismos legais, que eles não aceitavam.
e depois lá viria o despejo da ordem.
Realmente foi uma vergonha o que fizeram.
ResponderEliminarE destruirem as coisas, porquê?
O presidente da Câmara do Porto devia ser responsabilizado por tudo.
O testemunho da Gui, diz tudo.
ResponderEliminaruma vergonha, Amélia!
Estou cansada de dizer que os politicos não gostam de povo culto.
ResponderEliminarÉ um perigo para eles. Então no Porto atreveram-se a dar cultura ao povo e ainda por cima gratuitamente. Era uma afronta para D. Rui Rio. Vamos que os frequentadores mais elucidados não votassem nele?
Um abraço
um perigo mesmo, Elvira.
ResponderEliminargostam é de mediocres como eles.