Trinta e oito anos depois da Revolução de Abril, mudou muita coisa, quase sempre para pior.
Uma boa parte das pessoas que foram (e são...) poder, preocuparam-se mais em destruir sonhos que em construir um país livre, justo e com futuro.
Ontem ao ler Manuel António Pina, no "JN", ainda sobre Rui Rio e a Escola da Fontinha, concordei mais uma vez com ele: «A história do século XX ensina-nos que o facto de um individuo ser eleito democraticamente não faz dele um democrata.» São tantos os exemplos, à esquerda e à direita, especialmente no Poder Local, onde tem sido possível governar mais tempo que o próprio Salazar...
Mas onde eu noto mais diferenças é no olhar das pessoas, cada vez mais baço e onde se pode descobrir sobretudo medo, raiva e desespero.
Infelizmente os olhares de esperança, capazes de oferecer um sorriso a quem passa, são cada vez mais difíceis de descobrir por aí...
O óleo é de Aline Sibera.
Pois como é possível as pessoas terem um vislumbre de alegria ou de esperança no olhar, com um governo destes que só lhes sabe extorquir dinheiro e barrar direitos?
ResponderEliminarUm desespero!
sem abril, olhares esmorecidos, sem vontade, moribundos de vida e garra!
ResponderEliminarbeijinhos
é quase impossível sim, Graça. :(
ResponderEliminarsim, Abril é sobretudo esperança, coisa que começa a rarear, Gaivota.
ResponderEliminarPonha raro nisso Luis.
ResponderEliminarAmigo agradeço o seu comentário de ontem que teve uma importância especial. Foi o comentário nº 10000.
Um abraço e bom fim de semana
Mas é preciso continuarmos a acreditar que é possível a mudança!
ResponderEliminarEu faço um enorme esforço para que o meu olhar transmita ainda alguma esperança sobretudo àqueles que me estão mais próximos e precisam disso!
Abraço
raro mesmo, Elvira.
ResponderEliminar10000? é obra. :)
claro, Rosa, senão não sobrevivemos...
ResponderEliminar