Há lugares que são especiais, por muitas razões, uma delas é por pertencerem a pessoas especiais. O ateliê do Adriano é assim.
As paredes gastas da sala ganham novos encanto com os quadros de estação escolhidos, para nos lembrar do bom de cada época. As flores primaveris foram rendidas por um mar que desagoa numa praia.
Mas mais importante que as cores, ou o sempre presente vinho tinto alentejano, é a sua forma única de acamaradar, de repartir o pedaço de pão com chouriço caseiro ou queijo da serra, com qualquer visita inesperada. Camaradagem que também inunda as conversas sobre quase tudo que é bom na vida, inclusive algumas musas que ficaram por ali suspensas no sofá ou de pé a olhar para um ponto inventado pelo Adriano e que agora são um esboço ou um quadro.
O óleo é de Eric Rimmington.
Apetece conhecer.
ResponderEliminarpois..devia haver muitos adrianos...
ResponderEliminarbeij
é um lugar vulgar, cheio de invulgaridades, a começar pelo bom do Adriano, Helena.
ResponderEliminare há, Piedade.
ResponderEliminarpreferem é a descrição.
Parece que já não existem pessoas assim. Parece.
ResponderEliminarO mundo não mudou tanto como pensamos, Luís, felizmente.
beijinho
pois não, Alice.
ResponderEliminarfelizmente.