Talvez fosse por causa da ferrugem, não liguei à "chapa" afixada na porta e fui entrando.
Demasiado descontraído, como sempre, nem sequer pensei na possibilidade de existirem cães, daqueles que se soltam aos vagabundos e estranhos que aparecem do nada.
Subi as escadas escuras e gastas na companhia do silêncio que habita os espaços abandonados.
Ao fundo reparei numa janela aberta e numa mulher de óculos com cabelo curto que me olhou surpreendida. Mostrei-lhe a máquina e fiz-lhe sinal que estava ali apenas a ver todo aquele espectáculo de abandono. Ela sorriu-me, acenando com a cabeça e foi para dentro...
E que aconteceu depois?! : )
ResponderEliminarDá para ver que a porta foi bonita.
ResponderEliminarImagino há quantos anos estará essa chapa de 'proïbida' a entrada...
Beijinho, Luís.
Contrariamente a um comentário anterior que por aqui deixei, serei agora menos demorado.
ResponderEliminarNeste seu texto aqui publicado inspira uma excelente ideia para escrever uma interessante história, da minha parte não saberei como.
...provavelmente está guardada dentro deste pequeno magnífico texto, é preciso desvendá-la. O texto de contracapa pode bem ser este.
tenho sempre vontade de entrar quando vejo este sinal nas portas... :) beijinho grande, luís*
ResponderEliminara necessidade transgressora é a que desperta a acção. o futuro
ResponderEliminardo outro lado
a complacência/ analogia com o abandono da casa
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beijos, Luís
tirei algumas fotografias e vim embora, Catarina...
ResponderEliminarhá uns setenta anos, ou mais, Maria...
ResponderEliminarnão tinha pensado nisso, "Canto".
ResponderEliminarquase todos temos, é o nosso lado transgressor, Alice...
ResponderEliminarsim, esse choque, Maré...
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