quarta-feira, junho 16, 2010

Mesmo Assim Entrei...

Talvez fosse por causa da ferrugem, não liguei à "chapa" afixada na porta e fui entrando.

Demasiado descontraído, como sempre, nem sequer pensei na possibilidade de existirem cães, daqueles que se soltam aos vagabundos e estranhos que aparecem do nada.

Subi as escadas escuras e gastas na companhia do silêncio que habita os espaços abandonados.

Ao fundo reparei numa janela aberta e numa mulher de óculos com cabelo curto que me olhou surpreendida. Mostrei-lhe a máquina e fiz-lhe sinal que estava ali apenas a ver todo aquele espectáculo de abandono. Ela sorriu-me, acenando com a cabeça e foi para dentro...

10 comentários:

  1. E que aconteceu depois?! : )

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  2. Dá para ver que a porta foi bonita.
    Imagino há quantos anos estará essa chapa de 'proïbida' a entrada...

    Beijinho, Luís.

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  3. Contrariamente a um comentário anterior que por aqui deixei, serei agora menos demorado.

    Neste seu texto aqui publicado inspira uma excelente ideia para escrever uma interessante história, da minha parte não saberei como.
    ...provavelmente está guardada dentro deste pequeno magnífico texto, é preciso desvendá-la. O texto de contracapa pode bem ser este.

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  4. tenho sempre vontade de entrar quando vejo este sinal nas portas... :) beijinho grande, luís*

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  5. a necessidade transgressora é a que desperta a acção. o futuro

    do outro lado

    a complacência/ analogia com o abandono da casa


    ___

    beijos, Luís

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  6. tirei algumas fotografias e vim embora, Catarina...

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  7. há uns setenta anos, ou mais, Maria...

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  8. não tinha pensado nisso, "Canto".

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  9. quase todos temos, é o nosso lado transgressor, Alice...

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