No dia 6 de Janeiro de 1973 saiu o primeiro número do semanário “Expresso”, dirigido por Francisco Pinto Balsemão, jornalista e deputado da Ala Liberal da Assembleia Nacional.
Foi recebido com expectativa mas também com algumas reticências, por ser um projecto completamente diferente dos existentes no nosso país.
o que é facto é que o jornal impôs-se logo no mercado e tornou-se um sucesso, essencialmente por ter trazido uma lufada de ar fresco à forma como se fazia jornalismo em Portugal. De entre as novidades, destacaram-se o jornalismo de opinião e as sondagens realizadas à população.
Logo no primeiro número o "Expresso" realizou uma sondagem polémica, que (sabe-se lá porquê...) escapou ao lápis azul da censura e até foi notícia de primeira página.
Segundo os jornalistas que realizaram este estudo, 63 % da população portuguesa nunca tinha votado em eleições.
Mas onde se notaram mais diferenças nesta sondagem foi entre as populações de Lisboa e do Porto. Na Capital 79 % da sua população nunca tinha votado, enquanto no Porto este número ficava-se pelos 47 %.
o que é facto é que o jornal impôs-se logo no mercado e tornou-se um sucesso, essencialmente por ter trazido uma lufada de ar fresco à forma como se fazia jornalismo em Portugal. De entre as novidades, destacaram-se o jornalismo de opinião e as sondagens realizadas à população.
Logo no primeiro número o "Expresso" realizou uma sondagem polémica, que (sabe-se lá porquê...) escapou ao lápis azul da censura e até foi notícia de primeira página.
Segundo os jornalistas que realizaram este estudo, 63 % da população portuguesa nunca tinha votado em eleições.
Mas onde se notaram mais diferenças nesta sondagem foi entre as populações de Lisboa e do Porto. Na Capital 79 % da sua população nunca tinha votado, enquanto no Porto este número ficava-se pelos 47 %.
Trinta e quatro anos depois, o jornal continua a liderar o mercado dos semanários, embora agora tenha de contar também com a hipotética sombra de um "Sol" que já brilha por aí...
Parabéns Luís pelo teu novo blogue.
ResponderEliminarLá terá que ser, mais um para eu ler.
Beijinho
Não gosto do Expresso.
ResponderEliminarInfelizmnte tenho razões para isso, Luís, porque este jornal foi o primeiro que me fez perceber como se manipulam notícias e deturpa o que as pessoas dizem.
Falo de uma reportagem em que estiveram envolvidas pessoas da minha família.
Bem vinda Ana, a este "Largo"... que espero de boas memórias...
ResponderEliminarAlice, o que disseste, infelizmente, faz parte do dia a dia de muitos jornais.
ResponderEliminarO "Expresso" já foi um grande jornal, depois tornou-se uma instituição, com tudo o que existe de bom e de mau nesta classificação...
Que agradável surpresa!
ResponderEliminarCom o hábito, já nem olho para os links... daí só ter encontrado este blog hoje.
Já o li, espero que tenhas muitos leitores.
Sobre o primeiro número do Expresso, lembro-me perfeitamente onde o comprei e onde o li - Caldas da Rainha, num fim de semana (claro) de Janeiro (claro).
Para mim já fo9i há muito tempo, tantas as coisas boas e más que já passaram na minha vida.
Mas lembro-me de vermos no Expresso uma porta a abrir-se, uma lufada de ar fresco....
Parabéns, Luís.
Também conservo o primeiro exemplar do Expresso.
ResponderEliminarInfelizmente, é, hoje, uma sombra do grande jornal que já foi.
Mas tudo tem um ciclo de vida a que não se escapa.
Apesar disso, comprá-lo continua a ser um vício...
Gostei do novo Blog, que está de Parabèns!
O "Expresso" já passou por tantas fases... desde esse dia em que o compraste nas nossas Caldas.
ResponderEliminarHouve uma altura que era essencial. Depois apareceu a SIC e levou-lhe alguns bons jornalistas. O "Independente" também alterou mentalidades e formas de se fazer jornalismo, provocando alguma crise de identidade.
Tem perdido muita da sua aura nos últimos anos.
Acho que o senhor Saraiva esteve tempo demais como director...
Tens toda a razão Sininho.
ResponderEliminarÉ uma sombra do jornal que já foi...