Ao longo dos últimos vinte anos participei em dezenas de lançamentos de livros. Quase sempre de amigos.
Em mais de uma dúzia escrevi prefácios e fiz a sua apresentação. Mas também aconteceu, mesmo sem ser o apresentador da obra, os autores, amigos, fazerem questão que eu estivesse presente na mesa de honra, para lhes oferecer algumas palavras. É quase sempre uma forma de agradecerem a amizade (mesmo que esta não se agradeça...) e também o apoio que oferecemos à edição.
Nos últimos tempos recusei esta "honra" meia-dúzia de vezes. Não só achei que não fazia sentido (não devemos nos repetir e mostrar em demasia...), como também senti que faltava a "chama da amizade", que nos faz fazermos, até o que não nos apetece, pelos amigos...
É, a algumas pessoas quase nunca somos capazes de dizer não. E ainda bem que isso acontece (como hoje, por exemplo...). É sinal de que a amizade que sentimos por elas é tão grande, que não nos dá espaço para pensarmos em coisas pequenas...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Quando a amizade é grande engolem-se sapos com um sorriso.
ResponderEliminarAbraço e bom domingo
Neste caso nem houve sapos, houve sim satisfação, Elvira.
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