Fingia que não tinha curiosidade, de ver os actores "Incríveis" a usarem as minhas palavras no palco.
Mas naquele dia calhou, a reunião acabou mais cedo e eu lá fui até ao Salão de Festas. Depois de descer as escadas que me levaram da segunda galeria até à sala, sentei-me numa das cadeiras de plástico, tentando permanecer anónimo.
Fui anónimo pouco tempo, dai a quase nada a encenadora perturbou a silêncio da plateia ao anunciar a presença do autor na peça. Os actores bateram palmas e eu levantei-me e fiz-lhes uma vénia.
A mulher que estava a meu lado disse a sorrir que não me tinha imaginado a escrever aquelas coisas.
E num primeiro momento até eu duvidei ter escrito aquelas palavras, que agora ganhavam vida através dos corpos e das vozes das personagens da peça "O Amor é uma Invenção do Cinema", a minha estreia mais a sério nos palcos...
(Fotografia de Luís Afonso)
muito bem, muito bem! :)
ResponderEliminarFoi assim que aconteceu, Maria.:)
EliminarUma boa surpresa.