Embora não soubesse muito bem o que era isso de se ser um "homem fino", calculava que devia estar ligado à forma como se vestia e convivia socialmente.
Apesar do seu bom ar, se havia coisa que sempre evitara, era ser demasiado "perfeito". Um dos seus maiores "defeitos", pelo menos no olhar da esposa, era gostar de frequentar lugares onde abundava o "povo", especialmente algumas "espeluncas", que nunca deviam ser apelidadas de restaurantes...
Claro que há muito que desistira de explicar o porquê da sua preferência, por este e outros lugares.
Além de gostar de comida tradicional, gostava de estar num sítio onde não se sentisse "roubado", mas acima de tudo, gostava de se sentir à vontade.
Detestava sentir-se "vigiado", como acontecia em muitos lugares, onde todos os gestos tinham de ser medidos um a um. E não era apenas a observação atenta aos copos, que quando ficavam quase vazios, surgia logo o empregado a colocar mais um fio de vinho, com um sorriso daqueles que pedem gorjeta...
(Fotografia de autor desconhecido)
Há tascas onde se come muito bem...
ResponderEliminarUma boa semana, Luís.
Um abraço.
É verdade, Graça.
EliminarQuem vê caras não vê corações. :)
Gosto da foto. De homens finos nem tanto. A menos que gostem de se misturar com o povo.
ResponderEliminarAbraço
Há quem goste de andar bem vestido e seja do povo, Elvira. :)
Eliminargeralmente nas tascas é onde se come melhor...
ResponderEliminargostei do texto, mas a imagem está um must
bom fim de semana.
beijinhos
:)
Depende das tascas, Piedade. :)
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