Estava à conversa com um amigo pintor sobre arte e, entre outras coisas, ele queixou-se do olhar distorcido dos outros em relação aos seus quadros, da dificuldade que tinham em interpretar aquilo que para ele parecia tão evidente.
Claro que não era assim tão evidente. Ele devia perceber (mais que eu...) que a gente das culturas gosta de olhar à sua volta de maneira diferente.
Foi então que lhe falei das palavras, que normalmente não são tão subjectivas como um quadro e também têm sempre mais que uma interpretação.
Por muito errado que nos pareça, não podemos fazer nada para impedir os outros de colocaram palavras e sentidos inexistentes, naquilo que foi criado por nós. Quanto muito podemos oferecer-lhes a nossa "explicação dos pássaros"...
O óleo é de Loui Jover.
Grande verdade, a subjectividade está por todo o lado, sem dúvida o objectivo depende da experiência de cada um.
ResponderEliminarBoa semana. :)
Há sempre varias intrepretações da mesma coisa.
ResponderEliminarUm abraço
pois é, Alice.
ResponderEliminarmas nem sempre o queremos perceber.
sempre, Elvira.
ResponderEliminareu até entendo o teu amigo pintor.
ResponderEliminarporque também se passa o mesmo com a escrita.
quantas vezes para quem escreve é tudo tão evidente e depois para quem lê é tudo tão confuso.
:)
é isso mesmo, Piedade.
ResponderEliminaràs vezes, por teimosia, querem ver até o que não está lá. :)