Não foi a primeira vez que os descobri no Largo, cada um no seu canto a fumar um cigarro.
Ele encostado à parede, quase na entrada larga da oficina, ela sentada no banco de madeira colocado em frente à loja onde trabalha.
Ambos jovens e bonitos, entretém-se a deitar fumo para o ar e a fingir que não se vêem, embora troquem olhares tímidos, aqui e ali, talvez a inventar um amor.
Não sei (nem eles, acho eu...) se um dia vão encontrar coragem para se sentarem os dois no banco de madeira, onde além de partilharem o prazer do cigarro, também poderão contar o que lhes apetecer das suas vidas...
O banco é de António Ferrão.
Ainda há pessoas com olhares tímidos?! Bem me recordo desses olhares que suscitavam batimentos acelerados .... do coração!
ResponderEliminarclaro que há, nem todos os jovens coemçam a beber álcool demasiado cedo, para perder a timidez, Catarina...
ResponderEliminarE aqui está um tema para escreveres um conto! :-))
ResponderEliminarAbraço
lindo, enternecedor... e como diz a rosa, um "corpo" para se trabalhar um belo texto.
ResponderEliminarque queres Luís?
eu sou uma romântica!!
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um grande beijo para ti
a delícia de um olhar perdido no tempo.....
ResponderEliminar....mas ,ainda há tempo para um olhar?
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um beijo
alguém escreveu um dia que a maior viagem é a distância entre duas pessoas... beijinho, luís.
ResponderEliminarachei gira a situação, Rosa, até por conhecer o rapazolas de vista...
ResponderEliminarporque não, Maré (e Rosa)?
ResponderEliminarhá, concerteza, Gabriela...
ResponderEliminarsim, às vezes fica tão perto e tão longe, Alice...
ResponderEliminarBasta quererem...
ResponderEliminarBeijinho.
sim, mas às vezes esse querer é traído pela timidez, Filoxera...
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