sábado, maio 29, 2010

Inventar o Amor no Largo

Não foi a primeira vez que os descobri no Largo, cada um no seu canto a fumar um cigarro.

Ele encostado à parede, quase na entrada larga da oficina, ela sentada no banco de madeira colocado em frente à loja onde trabalha.
Ambos jovens e bonitos, entretém-se a deitar fumo para o ar e a fingir que não se vêem, embora troquem olhares tímidos, aqui e ali, talvez a inventar um amor.
Não sei (nem eles, acho eu...) se um dia vão encontrar coragem para se sentarem os dois no banco de madeira, onde além de partilharem o prazer do cigarro, também poderão contar o que lhes apetecer das suas vidas...
O banco é de António Ferrão.

12 comentários:

  1. Ainda há pessoas com olhares tímidos?! Bem me recordo desses olhares que suscitavam batimentos acelerados .... do coração!

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  2. claro que há, nem todos os jovens coemçam a beber álcool demasiado cedo, para perder a timidez, Catarina...

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  3. E aqui está um tema para escreveres um conto! :-))

    Abraço

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  4. lindo, enternecedor... e como diz a rosa, um "corpo" para se trabalhar um belo texto.

    que queres Luís?
    eu sou uma romântica!!

    -

    um grande beijo para ti

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  5. a delícia de um olhar perdido no tempo.....

    ....mas ,ainda há tempo para um olhar?




    .
    um beijo

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  6. alguém escreveu um dia que a maior viagem é a distância entre duas pessoas... beijinho, luís.

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  7. achei gira a situação, Rosa, até por conhecer o rapazolas de vista...

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  8. porque não, Maré (e Rosa)?

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  9. há, concerteza, Gabriela...

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  10. sim, às vezes fica tão perto e tão longe, Alice...

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  11. sim, mas às vezes esse querer é traído pela timidez, Filoxera...

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