Continuo a gostar de fazer o papel de "arquivista" (se pensar bem, foi esta a minha última actividade profissional, antes de me armar em jornalista...), mesmo que perca demasiado tempo, quase "embrulhado" nos papéis amarelecidos pelo tempo que fui guardando e enchem pastas quase perdidas na garagem. Papéis que tenho sempre pouca vontade de deitar fora...
A vantagem é descobrir coisas que já não fazia ideia que tinham acontecido. Também apanho muita gente com "a boca na botija", que disseram coisas impensáveis. De certeza que se pudessem, davam mais que cinco tostões para "apagar" essas palavras, quase esquecidas no "beco das memórias"...
Mas normalmente não recupero essas coisas estranhas, que até podem sujar as mãos. Prefiro fazer o que fiz ontem, recordar palavras que vale a pena darem mais uma volta por cá, porque sinto que têm, passado, presente e futuro...
(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)
Bom dia
ResponderEliminarRevejo-me muito neste texto.
JR
Então já valeu a pena escrevê-lo, Joaquim.
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